Era
um dia comum na grande São Paulo, Raíssa acordava bastante empolgada... ela
dividia o apartamento com algumas amigas a Thays (Thata), a Eduarda (Duda), a
Marcelle (Celle), a Beatriz (Bia), Nayana (Nana) que era irmã de sua melhor amiga
a Nayara (Nay), e a Eliziane (Any)... As meninas eram todas modelos e trabalhavam
na mesma agencia. Elas amavam a carreira de modelo e estavam muito felizes. Elas
se conheceram através da agencia e o mais interessante é que elas com exceção
de Raíssa tinham o mesmo sonho: Conhecer de perto o ídolo delas. Elas eram fãs
de um dos maiores sucessos da musica sertaneja... ele: Luan Santana. Elas eram
mais que amigas, podia-se dizer que eram irmãs de mães diferentes. E haviam se
juntado para dividir um apartamento já que todas trilhavam os caminhos da carreira
de modelo. Que por sinal estava dando super certo! Elas eram lindas e não lhes
faltavam convites para desfiles!
Raíssa
não suportava as meninas falando disso quase que o tempo todo! E implicava com
elas! Ela dizia que ele era igual aos outros cantorzinhos, que dizia que amava
as fãs só por causa da fama. Conquistava o coração delas e depois que conseguia
a fama, virava uma pessoa totalmente diferente. O Fato é que Raissa já havia
tido uma experiência não muito agradável com outro cantor sertanejo que
costumava tocar bastante em uma casa de show do Jorge e Mateus, o Villa Mix, e
isso a fazia ter verdadeira aversão a cantores sertanejos.
Mais
enfim, passou-se algum tempo e era chegado o grande dia, todas as meninas participariam
de um importante desfile para o mundo da moda que reuniria grandes
personalidades, entre elas, estaria o ídolo delas. O desfile encerraria com a
apresentação de algumas atrações e Luan se apresentaria naquele dia. O mais
incrível é que elas teriam livre acesso a ele, o que não agradava Raissa nem um
pouco, já que o tal cantor também estaria lá. Elas acordaram cedo, tomaram seu
café ultra saudável e se dividiram entre o carro de Raissa e Nayara com destino
a agencia onde elas trabalhavam. Chegando na agência...
Rah:
Meninas, cês tem noção que hoje vamos de participarmos de um dos mais
importantes desfiles de Sampa? Parem de se preocupar com esse menino, talvez
vcs não tenham acesso nenhum a ele. Já pensaram nisso?
Nay:
Nem vem Rah. Nos vamos conseguir sim. O Lu é um fofo e quanto souber que tem
fãs dele lá é claro que vai nos atender. Só de lembrar isso que dá até
calafrios. Aaaahh! Penso em quanto a gente sonhou com isso!
Rah:
Meu Deus eu nem acredito que vou ter que aturar vcs feito loucas falando nesse
cara o dia inteiro! Aff!
Nay:
Eu nem vou te dar ouvidos viu...
Celle:
Aaiii meu Deus quero nem pensar nisso antes que eu comece a suar e desmanche
cabelo e maquiagem antes do tempo.
Elas
permaneceram nesse clima de pura felicidade só não Rah que não aprovava nada
daquilo. Se juntaram as outras modelos e receberam todas as instruções. Em
seguida foram para a vam que as levaria para o local do desfile. Todas as
modelos pareciam bem ansiosas, e com as meninas não era diferente. Afinal de
contas elas estariam realizando um sonho naquele dia.
Chegando
ao local do desfile as meninas se dividiram para seus camarins, elas também se
dividiam por desfilariam por grifes e marcas diferentes. Raissa que por
coincidência desfilaria pela mesma grife que Nayara estava conversando com ela no
camarim enquanto as maquiadoras e cabelereiros cuidavam de toda a produção...
Rah:
Amiga eu to tão nervosa, pelo desfile em si sabe, é muito importante para nossa
carreira!
Nay:
Nem me fala. Mais vai dar tudo certo amiga! Eu tbm tô nervosa ainda mais que a
gente vai ter livre acesso a ele. Vamos conseguir realizar nosso sonho.
Rah:
Aff, essa historia de novo! Vou ver minhas roupas! Boa sorte! Espero que não se
decepcionem.
As
duas acabaram de se arrumar e Nayara foi até o camarim de sua irmã, apesar de
ser maior de idade, era mais nova e Nayara não perdia a mania de ta sempre
cuidando dela, até pelos seus pais que haviam ficado em Pernambuco (terra natal
delas) e pediam todos os dias pra que ela cuidasse de sua irmã. É o destino
estava mesmo a favor das meninas. Ao andar pelo corredor de cabeça baixa
ajeitando algo em sua camiseta, Nayara esbarrou em alguém e já ia levantando a
cabeça quando ouviu alguém pedir desculpas. Não podia ser! Ela reconhecia
aquela voz, e a mão então que nesse momento segurava-a pelo braço perguntando
se ela havia se machucado... Claro era ele... Nayara gelou e sentiu um arrepio
percorrer todo seu corpo.
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